quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

CPPME RECEBE DELEGAÇÃO DO PCP


Na passada sexta-feira, 23 de Dezembro de 2016, a CPPME recebeu, na sua Sede Nacional, no Seixal, uma delegação do PCP, chefiada pelo seu Secretário-Geral, Jerónimo de Sousa. O Encontro inseriu-se numa ronda de encontros deste Partido, com várias instituições e entidades, tendo início com o Senhor Presidente da República e com a CGTP/IN, no início da semana.
 
A delegação do PCP era constituída pelo seu Secretário-Geral, Jerónimo de Sousa, pelo deputado Bruno Dias e por Fernando Sequeira, da Comissão junto do Comité Central para as Actividades Económicas.

Pela CPPME participaram: o Presidente da Direcção, João Vicente; o Vice-Presidente, Afonso Luz; o Director Executivo, Quintino Aguiar; o Director Executivo e Presidente da Direcção da APERSA, João Osório; o Director Executivo e Presidente da ACISBM, Rogério Pinheiro; a Presidente da Assembleia-Geral, Clementina Henriques; o Secretário-geral da CPPME, José Brinquete. 

Fizeram ainda questão de estar presentes muitos outros dirigentes da CPPME e membros dos Núcleos de Cascais e Oeiras.

Sobre o encontro, deu a imprensa circunstanciada noticia (ver aqui)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A CPPME reunida em Assembleia-Geral aprova o Plano de Actividades e o Orçamento para 2017




A CPPME Oeiras, através do seu coordenador Rogério Pereira, esteve presente na Assembleia-Geral que, na passada quarta-feira (dia 14), aprovou o Plano de Actividades e Orçamento para o próximo ano (2017) e onde foi feito um balanço do ano que agora termina.
O Plano de Actividades para 2017 define como linhas de trabalho prioritárias:
  1.  A intensificação da acção reivindicativa e institucional:
  2. O reforço da organização da Confederação;
  3. A dinamização da actividade associativa dos MPME;
  4. O desenvolvimento de parcerias com outros entidades;
  5. A formação e qualificação dos empresários e seus trabalhadores;
  6. O apoio e aconselhamento fiscal, jurídico e contabilístico.
  7. A informação regular e actualizada às suas associadas e associados.
Assinalou, ainda, como nota muito importante, a apresentação, por parte da CPPME, da sua Candidatura ao Conselho Económico e Social (CES), na passada segunda-feira, dia 12 de Dezembro de 2016, no pressuposto de que este organismo de concertação social só será verdadeiramente representativo  quando nele participarem os Micro e Pequenos Empresários (MPE).
A CPPME Oeiras aproveita este período festivo para desejar a todos os Micro, Pequenos e Médios Empresários e suas Famílias umas BOAS FESTAS e um ANO NOVO MELHOR!

Seixal, 14 de Dezembro de 2016

sábado, 10 de dezembro de 2016

CPPME assina «Protocolo de Colaboração» com Município de SOBRAL DE MONTE AGRAÇO!


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Na passada terça-feira, dia 6 de Dezembro de 2016, pelas 18H00, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Sobral de Monte Agraço, teve lugar o acto de assinatura do «Protocolo de Colaboração» entre a CPPME e esteMunicípio.

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Na mesa estiveram; pelo Município o seu Presidente José Quintino e o Vice-Presidente Sérgio Bogalho; pela CPPME o seu Presidente João Vicente e o Vice-Presidente Jorge Pisco. De assinalar que assistiram ao acto empresários do concelho, de vários ramos de actividade. 

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Antes da assinatura do  «Protocolo de Colaboração» usaram da palavra os dois presidentes, sendo que nas suas intervenções  esteve presente  o objectivo principal desta parceria, e que o protocolo refere, ou seja “Da convergência de esforços entre o Município de Sobral de Monte Agraço e a CPPME resultarão vantagens, potenciadoras de um desenvolvimento local e regional integrado, no que concerne à valorização do tecido empresarial do concelho, bem como ao crescimento económico e à criação de emprego”.

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JUNTOS SEREMOS MAIS FORTES!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

O Orçamento do Estado e as propostas da CPPME


A reunião da Direcção da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME), do dia 30 de Novembro de 2016:

a)    Analisou a situação económica e social dos Micro, Pequenos e Médios Empresários (MPME);

b)    Aprovou as propostas de Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2017, a apresentar à Assembleia-Geral, do dia 14 de Dezembro de 2016.

Por outro lado, dado que a reunião teve lugar um dia após a Assembleia da República ter procedido à votação final global do Orçamento de Estado para 2017, a CPPME considera que, em resultado da acção reivindicativa e institucional da Confederação e de outras estruturas de MPME, foi possível obter algumas importantes vitórias, que ficaram consagradas no OE/2017, designadamente:
  1. A redução do Pagamento Especial por Conta (PEC) perspectivando a sua definitiva eliminação em 2019, iniciando em 2017 com a redução de 1 000 euros para 850 euros. PEC que será substituído por um regime adequado de apuramento da matéria colectável;

  1. O ficheiro SAF-T (PT) será enviado até ao dia 20 do mês seguinte ao da emissão da factura;

  1. A manutenção da redução da taxa do IVA da restauração para 13%, no ano de 2017;

  1. A redução da taxa do IRC de 17 para 12,5%, até aos primeiros 15 mil euros de matéria colectável, sobre as micro, pequenas e médias empresas, quando execerem a sua actividade no interior do país;

  1. Foram aprovadas medidas para baixar a factura energética na electricidade, no gás e gás de botija das empresas.


Entretanto, o OE/2017 não contemplou outras medidas de grande importância para as MPME, como seja: uma conta corrente entre o Estado e as empresas; as auditorias obrigatórias por TOC/ROC; alteração ao IRC/RS; ou, o IVA de Caixa.

A CPPME considera que terá de continuar a sua intervenção e pressão para que algumas destas medidas sejam efectivamente concretizadas, bem como muitas outras que ainda não foi possível fazer aprovar.

A CPPME insiste na necessidade do Governo definir um Plano Estratégico de Desenvolvimento Nacional aproveitando os recursos do país, suportado por medidas de estímulo fiscal às micro, pequenas e medias empresas, força impulsionadora e imprescindível para o crescimento do mercado interno e externo, assim como da economia nacional. 

Seixal, 30 de Novembro de 2016

terça-feira, 29 de novembro de 2016

CPPME assina Acordo de Cooperação com Junta de Freguesia de Moscavide e Portela


Na passada segunda-feira, dia 28 de Novembro de 2016, pelas 15H00, na sede da Junta de Freguesia de Moscavide e Portela, a CPPME e a Junta de Freguesia de Moscavide e Portela assinaram um Acordo de Cooperação.

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Ao acto compareceram, assinando o Acordo: o Eng.º João Vicente, Presidente da Direcção da CPPME e, a Dr.ª Manuela Dias, Presidente da Junta de Freguesia de Moscavide e Portela.

Ambas as entidades partem do conceito de desenvolvimento local e regional que deve passar, em primeiro lugar, pela possibilidade de operacionalizar novos modelos de organização, em que os principais agentes de desenvolvimento públicos ou privados actuam de forma integrada face aos objectivos comuns que os animam.

Sendo que a Freguesia de Moscavide e Portela tem um tecido empresarial onde predominam micro e pequenas empresas das áreas do comércio, restauração e serviços . Estas empresas e os seus empresários representam uma classe com enorme peso na economia local e regional e na criação de emprego.

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O Acordo de Cooperação agora assinado tem a finalidade de aproximar os agentes económicos, especificamente os Micro, Pequenos e Médios Empresários (MPME), no quadro do desenvolvimento local e regional.   

A CPPME propõe-se representar junto dos órgãos institucionais competentes os interesses dos micro, pequenos e médios empresários dos diversos ramos de actividade da Freguesia de Moscavide e Portela, nas suas justas e legítimas aspirações e reivindicações, bem como apoiar o desenvolvimento local e regional, a formação profissional e a constituição de parcerias potenciadoras de sinergias conducentes à criação de emprego e ao desenvolvimento económico, social, cultural e ambiental.

A CPPME e a Junta de Freguesia Moscavide e Portela  comprometem-se em parceria realizar um conjunto de acções, colóquios e seminários, que abordem e reflictam sobre as questões relativas à actividade das MPME a operar na área da Freguesia de Moscavide e Portela.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

SEMINÁRIO e DEBATE sobre a "A criação de um Gabinete de Informação e Apoio ao Empresário e ao Empreendedor" e"Revitalização dos Centros Históricos" no Municipio de Oeiras

Realizou-se, no passado dia 17 de Novembro, por iniciativa do Núcleo de Oeiras da CPPME e com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, um SEMINÀRIO/DEBATE sobre os temas em destaque. Entre a assistência, composta por muitos empresários e representantes de órgãos dirigentes de organizações interessadas em participar na iniciativa, registou-se a presença dos líderes das bancadas na Assembleia Municipal de Oeiras do IOMAF e da CDU.

A abrir a sessão, Rogério Pereira (coordenador do Núcleo de Oeiras da CPPME), depois de saudar todos os presentes, justificou a ausência do Senhor Presidente da Câmara Municipal, convidado para encerrar o debate, com a informação de que por compromissos inadiáveis de agenda este tinha comunicado a impossibilidade de estar presente. De seguida apresentaria a constituição da mesa (ele próprio, à sua direita, João Vicente, presidente da CPPME e Lino Paulo, consultor especialista em Urbanismo). A enquadra a sessão, Rogério Pereira, explicou que a iniciativa se integra num conjunto de acções, designadamente a audição das forças politicas representadas na Assembleia Municipal, prevendo-se dar ampla divulgação a um documento a produzir em Dezembro próximo e onde a CPPME Oeiras tomará posição pública sobre um vasto conjunto de questões que afectam a actividade dos micro, pequenos e médios empresários e colocam em risco a sustentabilidade dos seus negócios.

Após as intervenções (ler aqui, na integra) , seguiu-se um debate do qual se poderão resumir as seguintes conclusões:
  • Reconhecida a importância na criação do Gabinete de Informação e Apoio ao Empresário e ao Empreendedor- GAEE em particular a disponibilização da “Linha Apoio 48” (linha verde oferecendo respostas no prazo máximo 48 horas), considerando que num universo de cerca de cerca de 22 mil empresas existentes no Município de Oeiras, mais de 95% têm menos de 9 empregados e, na sua larga maioria, terão dificuldades em deslocar-se para além das dificuldades, de pela sua fraca literacia informática, poderem utilizar a internet para aceder a informação ou esclarecer situações relativas à gestão dos seus negócios;
  • Reconhecida a importância em se passar ao estudo e implantação no território de nova rede de transportes, melhorando o acesso e a mobilidade em todo o território e em particular as ligações entre as áreas mono-funcionais e os centros históricos, revendo carreiras, horários e regressando às soluções do tipo “Algés-de-Lés-a-Lés” ou do “Combus”;
  • Sobre a questão do estacionamento, foi referido haver aspectos a melhorar. Contudo, não fará sentido equacionar esta questão sem a enquadrar nas soluções a perspectivar no domínio da racionalização da rede de transportes e da mobilidade;
  •  Sobre os riscos de desertificação da vila de Oeiras e sobre o seu impacto no comércio e na restauração, provocados pela decisão em construir um novo edifício para instalar os serviços da CMO, foi referido haver sinais de recuo em tal decisão, pois o orçamento (recentemente aprovado) prevê para aquele projecto uma verba insignificante… Embora houvesse intervenções da assistência a colocar a importância em fazer concentrar os serviços (hoje dispersos, com a consequente perda de eficiência e agravamento dos custos) não se pode concluir que não haja ainda alternativas a explorar.
Foram ainda dados testemunhos, profundamente humanos, sobre a importância social que o comercio tradicional tem num concelho que se caracteriza pelo envelhecimento da sua população.

SEMINÁRIO e DEBATE sobre a "Revitalização dos Centros Históricos" no Municipio de Oeiras - Intervenções

Realizou-se, no passado dia 17 de Novembro, por iniciativa do Núcleo de Oeiras da CPPME e com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, um SEMINÀRIO/DEBATE sobre os temas em destaque. A iniciativa integra-se num conjunto de acções, designadamente a audição das forças politicas representadas na Assembleia Municipal, prevendo-se dar ampla divulgação a um documento a produzir em Dezembro próximo e onde a CPPME Oeiras tomará posição pública sobre um vasto conjunto de questões que temos vindo a abordar e que afectam a actividade dos micro, pequenos e médios empresários.

Seguem-se as intervenções dos conferencistas no seminário

sábado, 12 de novembro de 2016

O Orçamento do Estado 2017 e as propostas da CPPME

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A proposta de OE/2017 não aumenta e baixa mesmo, ligeiramente, a carga fiscal, responde a algumas situações sociais mais gritantes mas, porque aposta numa redução do défice para 1,6%, impede o investimento público e naturalmente o crescimento económico.
A brutal carga fiscal sobre as Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) vai continuar e o poder de compra das famílias quedar-se-à por crescimento muito débil. Propõe reduções nos impostos directos sobre o rendimento, mas aumenta impostos sobre o consumo.
O Pagamento Especial por Conta (PEC) não sendo extinto como seria normal, por ser um imposto cego, injusto e uma colecta mínima, terá somente alterações que visam clarificar conceitos sujacentes ao cálculo.
A reposição de IVA da Restauração para 13% em todos os produtos já não avança em Janeiro de 2017, ao contrário do que era espectável pelo sector.
O IRS vai diminuir em 200 milhões de euros, devido à eliminação progressiva da sobretaxa, mas só, no fim de 2017.
O imposto (adicional sobre o IMI) não atingirá os micro e pequenos empresários.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

SEMINÁRIO/DEBATE: "A Revitalização dos Centros Históricos face à criação de novas centralidades"

Em Junho passado demos conta nesta página (ver aqui) da participação da CPPME Oeiras num seminário realizado em Loures onde este Município fez apresentação pública do Projecto de Revitalização dos seus Centros Urbanos.
Terminávamos esse nosso texto prometendo que iríamos iniciar uma série de iniciativas e assim fizemos:
  • Foi feito o levantamento e caracterização de novas centralidades que se perfilam e que poderão ter impactos relevantes  nos Centros Históricos e, desde logo, no comércio tradicional e na restauração, como são os casos, em Oeiras, da transferência dos serviços da CMO para o novo edifício (junto ao Oeiras Park),   dos projectos de loteamento em Santo Amaro de Oeiras e Rotunda da Quinta do Marquês, e em Linda-a-Velha, por em qualquer daqueles casos estar prevista a implementação de novas superfícies comerciais;
  • Foi acompanhado o processo de mobilização da população e dos comerciantes que reclamam contra as soluções operadas por iniciativa da CMO de revitalização do Centro Histórico de Paço de Arcos, designadamente com a promoção de um "abaixo-assinado";
  • Foram solicitadas audiências às forças politicas com representação na Assembleia Municipal de Oeiras com o objectivo de promover a uma troca de impressões sobre estes temas e, de uma maneira mais abrangente, sobre as questões que  interferem com a sustentabilidade das micro, pequenas e médias empresas (audiências em curso).
É neste contexto e neste conjunto de iniciativas que se inscreve o SEMINÁRIO/DEBATE que passamos a anunciar: 


https://www.eventbrite.pt/e/bilhetes-seminariodebate-revitalizacao-dos-centros-historicos-face-a-criacao-de-29078455443

sábado, 5 de novembro de 2016

AUDIÇÃO PARLAMENTAR

image1-ARAudição da CPPME
11ª Comissão da Assembleia da República
Grupo de Trabalho da Habitação, Reabilitação Urbana e Políticas de cidade
Projecto-Lei N.º 155/XIII
2 Novembro 2016
Projecto de Lei n.º 155/XIII

«Regime de classificação e protecção de lojas e entidades com interesse histórico e cultural»

 Enquadramento legislativo,

A CPPME, em nota pública de Fevereiro de 2012, face às conhecidas intenções, do governo de então, de alterar a legislação sobre arrendamento, mesmo reconhecendo desequilíbrios que importava corrigir por forma a quebrar a estagnação do mercado e gerar consequente estímulo da actividade económica, alertava para a necessidade de que todas as alterações tivessem em conta a realidade da País e não, como lamentavelmente veio a acontecer, se orientarem, em exclusivo, por objectivos de defesa dos grandes proprietários.
Nesse documento, alertávamos para:
  1. Em caso de despejo dever considerar-se a necessidade de salvaguardar o investimento efectuado nas instalações, para o exercício da actividade económica, quer fosse na indústria, no comércio ou nos serviços.
  2. As muitas obrigações legais inerentes às obras exigidas, inclusive no âmbito de higiene e segurança, alvarás e outras, de deslocação impossível, serem devidamente valorizadas e objecto de indemnização.
  3.  A necessidade de assegurar a garantia de retorno do investimento nas actividades económicas, a médio e longo prazo, em especial numa época de crise.
  4. A necessidade de repor  a figura do trespasse;
  5. E ainda, a necessidade de eliminar riscos, face aos previsíveis  aumentos que poderiam advir com a aplicação de 1/15 avos do valor do locado, dependentes das avaliações patrimoniais a efectuar em sede de Valor Patrimonial Tributário, com reflexos no IMI, passíveis de serem incorportáveis, com eventuais indemnizações que não cobririam os custos com os despedimentos dos trabalhadores, por forma, a evitar mais conflitos, mais encerramentos e até mais despedimentos ilegais.
O que veio a acontecer é de todos conhecido. Da aplicação da Lei nº 31/2012, de 14 de Agosto, mais conhecida como a Lei Despejos, resultou aumento brutal de rendas com forte incidência nos espaços não habitacionais e corrida facilitada dos senhorios aos pedidos de despejo. Infelizmente, confirmaram-se todos os receios e alertas da Confederação.

Entretanto, por sua iniciativa, a CPPME reuniu com a Senhora Ministra Assunção Cristas e com o Senhor Ministro António Pires de Lima, expondo-lhes as suas preocupações e apresentando propostas alternativas, sem que tenha encontrado por parte destes governantes qualquer abertura para corrigir a mão.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Criação de Novas Empresa e Novos Negócios, uma Experiência de Participação e Proximidade

Nos dias 14, 15 e 16 do passado mês outubro decorreu o 2.º Congresso Almada – Pensar o futuro com participação e proximidade, no Complexo Municipal dos Desporto, no Feijó. 

No Painel:  O TRABALHO – Almada Local de Trabalho e sobre o tema: Criação de Novas Empresa e Novos Negócios, uma  Experiência de Participação e Proximidade destacamos a intervenção de João Osório, Presidente da APERSA – Associação de Pequenos Empresários da Região de Setúbal e Alentejo.

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Da sua intervenção (que pode ler na integra, aqui) destacamos as seguintes passagens: 

«Permitam-me iniciar a minha prestação indicando um pouco do que são e representam as Micro, Pequenas e Médias Empresas.
Como é sabido são estas, e os seus trabalhadores, os maiores criadores de riqueza do país. Já que o tecido empresarial é composto de 98% destas empresas e que, de cada 4 trabalhadores, 3,5 são de micro e pequenas empresas e produtoras de 78% de riqueza nacional.
No entanto o Poder Central esmaga-as com pesados impostos que aterrorizam, quer os micro e pequenos empresários, quer os seus próprios trabalhadores.
Ora vejamos o nome de alguns destes impostos: IVA, IRS, IRC, PEC, PPC, Tributações autónomas e outras centenas de encargos, que me escuso aqui de enumerar, dada a sua complexidade, entendida, na grande maioria, apenas por Técnicos de Contabilidade e Fiscalidade. 
 (...)
Posso dar um pequeno exemplo de como as PME´s são empurradas para fora da competitividade – vejamos o que lhes é exigido por leis de governos de direita num Concurso Público:

  •    Registo pago nas seis plataformas electrónicas de contratação pública para ser notificado diariamente dos anúncios de procedimento;
  •     Aquisição de um certificado digital qualificado; o Aquisição de selos temporais;
  •     Funcionários administrativos especializados na elaboração das propostas;
  •     Apoio Jurídico o Garantia Bancária ou Caução entregue em numerário em Instituição Bancária ou Seguradora, que pode ir até 10% do valor a concurso. Vejamos outro tipo de exemplo de como as multinacionais destroem as micro e pequenas empresas e levam ao desemprego os seus trabalhadores tornando-os presas fáceis para os seus desígnios de enriquecimento fácil.
  •    A Lisnave para despedir os seus trabalhadores mais facilmente, tratou de os convencer a constituírem-se como “ empresas de empreiteiros “ e que com estas condições seriam contratados para reparar os navios o que aconteceu durante anos. A Lisnave já na posse de listagens de quem era quem, nesta actividade e com trabalhadores altamente especializados, com a justificação que estas empresas de empreiteiros eram ilegais convenceu-os a constituírem-- se em empresas de trabalho temporário.
  •     Estes empreiteiros em número de 16, acordaram em juntarem as suas sinergias e constituírem uma empresa de Trabalho Temporário para que eles e os seus trabalhadores não perdessem os postos de trabalho, avançaram para constituição duma empresa de trabalho temporário. Requisitos necessários: Gabinete com os seguintes funcionários; (contabilistas, administrativos, apoio jurídico e um Director com experiência e provas dadas em gestão de empresas)
  •     A APERSA empenhou-se no apoio a estes micro e pequenos empresários e conseguiu que estes formassem uma equipa reconhecida pelo IEFP e constituíram uma empresa de Trabalho Temporário, para que lhes fosse autorizada a entrega do Alvará. Ultrapassadas as dificuldades impostas pelo IEFP, viram-se estes pequenos empresários impedidos de alcançar os objectivos ao lhes ser imposta a obrigatoriedade de fazerem entrega de 135.000 Euros em dinheiro para que o Banco lhes pudesse entregar a garantia bancária.
  •      Resultado: Meses de trabalho insano com gastos em dinheiro inquantificáveis. Desistência e falência das suas empresas, e entrega dos seus trabalhadores com conhecimentos saberes e longos anos de experiência à multinacional TECOR de quem ficaram dependentes e com salários de miséria Travar os micro e pequenos empresários para que as Multinacionais não tenham concorrência.
  •    Para dar resposta a estas exigências, tão desconformes com a realidade, serão necessárias novas ideias, tendo a APERSA dado os primeiros passos, nomeadamente fazendo parcerias com as Universidades de Évora, do Algarve e Autónoma, com os Institutos Fernando Pessoa e PIAGET inovando de forma a tornar os jovens universitários conhecedores de como saber fazer reunindo a teoria à prática.(...)»
 Ler também intervenção do Presidente da CPPME, João Vicente, numa das sessões
preparatórias do Congresso. 

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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Vice-Presidente da CPPME abre Congresso Internacional de Esteticismo Profissional, promovido pela ANEP




Intervenção de Jorge Pisco

«Começo por agradecer à Associação Nacional de Esteticismo Profissional – ANEP, o convite endereçado à Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas – CPPME, para participar na Sessão de Abertura, permitindo deste modo trazer uma saudação calorosa a todos os profissionais participantes no Congresso Internacional de Esteticismo Profissional.
Os temas em análise neste Congresso poem em destaque a importância que os cuidados estéticos têm na actualidade, fazendo parte do bem-estar social e individual, norteados pelos princípios da excelência e elevada qualidade.
Nos dias de hoje é de grande importância o papel desenvolvido pela ANEP enquanto Associação representativa do sector na defesa dos seus associados junto dos orgãos de soberania e do Estado, visando sempre dignificar o esteticismo profissional.
Nesse sentido é, com muito agrado, que vos posso dizer termos enorme prazer de contar entre os nossos associados, com a ANEP – Associação Nacional de Esteticismo Profissional.
Muitos dos presente provavelmente não saberão que a CPPME é uma Confederação Empresarial Portuguesa, que de há 31 anos a esta parte, vem
Desenvolvendo em Portugal um intenso trabalho institucional e reivindicativo, de formação e de apoio aos Micro, Pequenos e Médios Empresários.
Nos últimos anos, e particularmente nestes mais próximos, as empresas portuguesas, exceptuando grandes empresas, em situação de monopólio, sofreram impactos profundos, que as desgastaram económica e financeiramente, conduzindo em muitos casos ao seu encerramento, tenha ele tido lugar ou não no quadro de declaração de falência.
As causas dominantes desta erosão foram a enorme queda do poder de compra das famílias, o brutal acréscimo do custo de diversos factores de produção, a subida brutal da carga fiscal e da arbitrariedade da Autoridade Tributária e Aduaneira, o aperto no acesso ao crédito (comissões, garantias, juros e spreads) pelo sector bancário e a continuação da predação das empresas e sectores produtivos pelos grandes grupos económicos, nomeadamente da grande distribuição.
Um país com a economia frágil não pode ter carga fiscal pesada. O actual quadro fiscal não proporciona sustentabilidade às empresas, não fomenta a competitividade para o desenvolvimento nem crescimento económico e social.
Com a desregulamentação das profissões ligadas ao cuidado da beleza o mercado tem assistido a um proliferar de casos que têm preocupado a ANEP, a qual nos tem feito chegar a suas apreensões face aos sucessivos atropelos que se verificam às regras básicas de funcionamento do sector.
Nesse sentido aguardamos resposta a um pedido de audiência formulado ao Sr. Secretário de Estado do Trabalho com o objetivo de tratar de diversas matérias consideradas de extrema importância para a Actividade de muitos milhares de Micro, Pequenos e Médios Empresários entre as quais incluímos a Regulamentação de Carreira e Profissão .
A CPPME – Confederação das Micro, Pequenas e Médias Empresas, no quadro do actual contexto político-económico, visando a saída da crise, clama uma alteração das políticas fiscais que promova as actividades das MPME do mercado interno, potenciando a diminuição das importações e o incremento das condições para as exportações.
A criação de dinâmicas de empreendedorismo, aumento de produtividade e competitividade para as MPME passa por uma política fiscal assente num efetivo regime geral simplificado, com diferenciação para as diversas actividades tendo por base coeficientes técnico-científicos e discriminação positiva, em particular para as actividades dos sectores primário e secundário.
É com estes objectivos que a Confederação desenvolve o seu trabalho em defesa dos Micro e Pequenos Empresários. A CPPME defende a aprovação de um Plano Estratégico Nacional que garanta o investimento produtivo e dinamize o mercado interno nacional, nesse sentido temos apresentado, à Assembleia da República e ao Governo, propostas alternativas que dinamizem a economia e o mercado interno nacional.
Para o Orçamento de Estado de 2017, temos estado a ser recebidos pelos diversos Grupos Parlamentares na Assembleia da República onde temos entregue um conjunto de 30 Propostas de desagravamento fiscal para reduzir os encargos dos Micro Pequenos e Médios Empresários.
Referirei apenas a título de exemplo, algumas medidas que a serem implementadas, dariam já um enorme contributo para a melhoria das condições dos Micro Empresários.
  • Extinção do Pagamento Especial por Conta (PEC);
  • Alteração ao critério de apuramento tributário em sede de IRC/RS que penaliza os microempresários aderentes sempre que o salário mínimo aumenta, bem como o alargamento do tecto de adesão a este regime para 300.000€ de Volume Anual de Negócios (VAN);
  • Criação de conta-corrente entre o Estado e as Empresas que compense os créditos entre estes em matéria de pagamentos tributários;
  • Redução do IVA do gás e eletricidade para a taxa existente em 2011 (6%) para todas as atividades económicas e, diminuição da taxa do ISPP;
  • Alteração ao chamado IVA de Caixa, ou seja, a entrega de facto deste após a boa cobrança, sem obrigação da entrega no final do ano quando não recebido;
  • Redução progressiva da taxa geral do IVA para 18%, igualando em dois anos o tecto de 21% praticado pela confinante Espanha;
  • Reposição total do IVA da restauração na taxa intermédia de 13%;
  • Reposição da taxa de 12,5% de IRC para as empresas com matéria colectável até 12.500,00€;
  • Reposição das taxas mais baixas de IRC nas regiões do interior;
  • Criação de incentivo fiscal em aquisição/renovação de equipamentos modernos adaptados às necessidades de inovação na actividade;
  • Redução de IMT nos imóveis não habitacionais adquiridos por MPME para uso próprio, num intervalo máximo de 0% a 2%, em vez da taxa de 6,5% em vigor;
  • Isenção de IMI por quatro anos na aquisição de imobiliário não habitacional para funcionamento próprio
Acreditamos que um dia o poder político dará ouvidos à CPPME.
Não me quero alongar mais, pois é vasto o Programa, em que áreas dos serviços pessoais, da saúde e bem-estar são o cerne deste Congresso.
Termino expressando a convicção de que este Congresso, será um importante contributo para o desenvolvimento da Vossa actividade Profissional
Muito Obrigado»